segunda-feira, 11 de setembro de 2017

A "falta de tempo" não é sinônimo de está realizando muito.

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Esperamos pela aprovação no trabalho, por uma grande ideia que mudará a nossa realidade financeira, pelo final de semana, pelas mudanças que acreditamos fielmente que aconteceram do nada… Esperamos que nossas expectativas sejam atendidas, que as pessoas entendam o real sentido do que falamos, pelo final da novela, pelo ônibus no ponto… Esperamos tanto que esquecemos, por vezes, de teclar o "play” e a nossa vida passa por um longo tempo na “pause”. Somos mortais... logo o amanhã é condicional, é frase incompleta e não cabe a nós saber em que capitulo terminaremos nossa jornada. Por isso, devemos fazer cada momento da nossa existência valer a pena. Não espere amanhecer para tentar fazer diferente, temos o “agora” para seguir em frente. 

Poucas coisas em nossa vida merecem um tempo de espera, não pelo imediatismo, mas pelo resultado.

A vida é muita curta para fazer dela pequena. Coisas grandiosas acontecem todos os dias e nós devemos parar de esperar pelo amanhã para decidir sermos felizes.
Espere somente: o abraço apertado, o pôr do sol com seu espetáculo dourado e os versos de Jorge Amado.

Esperar é tolice, é perda de tempo, é café amargo, é casa desarrumada, é tempo desajustado.
Pare de só pensar para viver, não viemos com manual de instrução e, ao final de tudo, a graça é olhar com os olhos de eterno aprendiz.
E se você partisse deste mundo agora? Quais batalhas você lutou? Em quais sonhos você acreditou?

Reflita e constate que se não for AGORA, talvez essa oportunidade não exista mais. Não espere para pedir desculpas, para dizer "amo muito", para abraçar seus pais e para transmitir paz...Por isso, faça hoje, faça agora... Comece aquele projeto que você engavetou, porque teve medo de fracassar ou por achar que não seria o momento... Doe-se e dê o seu melhor ... FAÇA! VIVA! 

“Vem, vamos embora que esperar não é saber! ”



Talita Fernandes


domingo, 23 de outubro de 2016

Essa dieta não pode começar somente nas segundas-feiras.



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Sem glúten, sem lactose e com poucas calorias... Alguém aí me diz onde encontra um potinho com uma quantidade considerável de “sem negatividade”, de “sem mal humor” e de “sem corrente do mal”?!  
Tentamos tirar tudo de nossa alimentação que não nos faça bem: adotamos sucos antioxidantes e mil aparatos vendidos nessas mais atuais lojas de produtos naturais, com a pretensão de alcançarmos uma leveza física. No entanto, esquecemos que deveríamos nos preocupar mais com a leveza da nossa alma e com o que deveríamos, ou não, nutrir no nosso íntimo. Isso é realmente preocupante, uma vez que lá é onde guardamos o nosso mais importante ingrediente: nossa essência.  
Um dia li uma frase de Vinicius de Moraes que diz muito sobre o que resolvemos guardar em nossa massa cinzenta: "Críticos são sujeitos que têm mau hálito no pensamento". Grandiosamente, ele não deixou pontuações em lugares errados, apenas deixou um leve ponto de interrogação em nossas reflexões diárias.  
Não consuma gramas de ódio e de rancor. Crie intolerância a fofocas. Pratique fofoca reversa: comece o dia falando bem das pessoas. Não se destrua e nem alimente de intenções negativas o dia de alguém.  
Faz o seguinte: amanhã, quando você resolver pensar algo negativo sobre alguém, pergunte para aquela pessoa no qual seria o seu personagem de uma história no mínimo desastrosa, se ele está bem, ou o que você pode fazer por ele. Acredite, você escapou de se destruir! A ofensa é via de mão dupla. Recebemos o que plantamos, mas escolhemos o que pensar, o que falar e o que de fato merece ser ouvido. Saiba, sabiamente, filtrar o que as pessoas pronunciam.  
Converse com as pessoas e plante a semente do bem... os frutos bons virão. 
Então, façamos assim: quando resolvermos fazer uma dieta, não podemos esquecer de tirar aquilo que não nos  convêm, que não nos representa e que só acrescenta gordura vazia em nossa alma.  
Bom apetite!  
Talita Fernandes

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Se tiver que ter nome,escolhe você!

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Todo dia escolha ser feliz... não essa felicidade condicional estampada nos sorrisos de rede social, mas a mais leve das felicidades: a que acompanha sempre uma dosagem alta de tranquilidade no olhar e um sorriso que escorrega pelos cantos da boca de tão bobo que é. A nossa felicidade nem tem que ser acompanhada de um “porquê”. 
Ser feliz é a escolha mais certeira e simples que há no universo, nós que complicamos. Nunca nos disseram, mas um dia acreditamos: que a felicidade tinha sobrenome, data marcada e característica física... que tolice a nossa! Felicidade é incondicional, mas opcional. 
Seja feliz pela casa que lhe espera, pela cama que lhe acolhe após um dia cansativo; por sua família ser seu porto seguro; pelo amor que lhe recebe com um “Como foi o seu dia?; pelas coisas simples da vida, desde a ida a uma praia até uma gargalhada arrancada de um filme de “besteirol americano”. Simples né? Escolhe ser feliz, vai! 
De que vale esse mundão se você já acorda de mal humor? De que vale absorver as chatices diárias e descontar em quem você ama? De que vale o sol brilhando lá fora, se você passa a maior parte do seu tempo reclamando de bobagens dentro da escuridão que você cria? De que vale postar uma foto em sua rede social com uma frase que remete felicidade, se por dentro você queria estar vivendo a vida do outro? 
Felicidade é paciência..é sabedoria ao lidar com adversidades. É não ter vergonha de ter falhado, saber perdoar e pedir perdão. É não viver em “modo avião”. 
Uma vez me perguntaram do que eu estava sorrindo e eu com uma vontade enorme de gargalhar da cara de espanto da pessoa apenas respondi: de mim! Das bobagens que cometemos no decorrer dos dias. Do “zoom” que muitas vezes damos, sem necessidade, em problemas pequenos. 
O segredo é não ter resposta para tudo, solução para tudo, tampouco previsão para tudo. Podemos mudar de ideia a qualquer momento sem ter que carregar culpa nenhuma por isso. Mudamos de cor favorita, de livro da cabeceira, de tênis, de alimentação, de profissão e até de fila no supermercado... só não podemos mudar a ideia de ser feliz ou desistir de tentar fazer esse exercício diário. 
Sorria... Lembre de algo que te fez rir até doer a barriga, do banho de chuva ao redor dos amigos, do cinema acompanhado de um abraço quentinho... Enumere o que lhe faz feliz e verá que motivos não faltarão. 
Hoje quando for fazer a sua lista de atividades diárias a serem cumpridas no decorrer dos dias, escreve no topo das infinitas listas da sua vida: eu escolhi, no dia que nasci, que a felicidade iria ser minha melhor amiga. 

Talita Fernandes

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O exercício da alma

  


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De todas as reações humanas, sempre apreciei aqueles que sabem valer-se do silêncio como passaporte para qualquer debate. Em algumas situações, o silêncio que foi dado como resposta é a porta de reflexão para quem recebe. O silêncio quando não é esperado... dói! 
Ter a consciência de calar-se na hora sensata é ter a sabedoria que nem sempre as nossas palavras irão acrescentar. Quer ser ouvido? Escute! Para escutar...silencie! 
Não falo somente do silêncio de palavras pronunciadas, mas do silêncio que deve existir na alma. Não precisa de encontro marcado e nem de muitas cerimônias, pode ser em qualquer lugar desde que você se desligue do mundo. 
Se esvazie... deixe que a "faxina" interna seja feita! 
Em meio a tanto barulho, esse debate contínuo, trocas de palavras intensas... É tão importante calar e escolher o que  quer ouvir. Quando alguém precisar de sua companhia, silencie e fique ali, quietinho(a)! Quando for abraçar, silencie e sinta o momento. 
Quem muito tem a dizer passa a maior parte do tempo pensado. 
Silêncio é oração, é ponto final; a escolha a ser tomada; a interrupção para o beijo, o abraço sem contato; a finalização de uma etapa, junto com o suspiro o começo de uma jornada. É jejum da alma, é agua para quem tem sede, é calmaria, é turbilhão e as vezes é  uma companhia perfeita para o final de tarde . 
Silêncio é uma enxurrada de palavras que tão abstratamente desenvolve-se internamente. 
Admiro aquele que começa uma conversa com uma pausa para o silêncio, pois me leva ter certeza que o que está a ser pronunciado, foi pensado. Muitas vezes, sem perceber, deixamos nosso "barulho" vir a tona porque não sabemos lidar com as reticências, temos uma necessidade absurda de fincar um ponto de exclamação em nossos diálogos. 
É muito: "Eu tenho razão", e pouco " ... pode falar". Nessa linha tênue, seja apenas o coletor da mensagem. Nem toda barulheira lá fora será capaz de descobrir o seu novo método de calar, se assim você decidir. 
A sua paz de espirito não deve ser negociável. A nossa energia é fonte esgotável, por isso antes de sair gastando-a por aí, veja se realmente vale a pena. Caso contrário, silencie. 

 Talita Fernandes